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CEFET-MG

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ANEXO À RESOLUÇÃO CD-135/08, DE 28 DE OUTUBRO DE 2008

Revogada pela Resolução CD-27, de 12 de agosto de 2022

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DO CEFET-MG

 CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

 Art 1º– A avaliação de desempenho dos servidores técnico-administrativos do CEFET-MG é definida como um processo que tem por objetivo apoiar o aprendizado contínuo, informar e orientar os gestores em suas decisões.

 §1º – A avaliação deverá verificar, caracterizar, documentar e explicar, de maneira rigorosa e sistemática, a realização das etapas, o uso dos recursos, a entrega dos produtos ou serviços e o alcance dos objetivos.

 §2º – A avaliação retroalimentará o processo de trabalho para facilitar a aprendizagem dos servidores.

 §3º – A eficácia da avaliação dar-se-á por intermédio de manipulação oportuna dos fluxos de informações relevantes repassadas aos atores que têm o interesse e a capacidade para assimilá-las e utilizá-las.

 Art 2º– A Avaliação de Desempenho é um instrumento gerencial que permite mensurar os resultados obtidos pelo servidor e pela equipe de trabalho, mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, previamente pactuadas com a equipe de trabalho, considerando o padrão de qualidade de atendimento ao usuário do CEFET-MG, com a finalidade de subsidiar a política de desenvolvimento institucional e do servidor.

Art. 3º– O programa de Avaliação de Desempenho, como processo pedagógico, coletivo e participativo, abrangerá, de forma integrada, a avaliação:

Idas ações do CEFET-MG;

I- das condições de trabalho;

II- das atividades das equipes de trabalho;

III- das atividades individuais, inclusive as das chefias.

 Art. 4º– O Programa de Avaliação de Desempenho do CEFET-MG observará os seguintes princípios:

I- A Avaliação abrangerá todos os servidores, respeitando as especificidades das atividades que realizam, bem como as expectativas e as metas previamente pactuadas em consonância com os objetivos da Instituição.

II- A Avaliação de Desempenho será realizada de forma descentralizada, permitindo que os Comitês Locais de Avaliação (CLA), juntamente com a Coordenação de Recursos Humanos (CRH) e os órgãos da Administração Superior, observem as particularidades na sua aplicação.

III- A Avaliação de Desempenho será um instrumento para promover o aperfeiçoamento do servidor técnico-administrativo, levando em conta fatores motivacionais e de interesse comum entre esse e a instituição, que deverá assegurar, através da ação gerencial, que o desempenho produza o resultado esperado, atuando pró-ativamente no sentido de identificar os desvios e agir sobre as causas que os provocam.

IV- A Avaliação de Desempenho não tem como objetivo punir infrações disciplinares e violação de deveres, mas sim determinar se o desempenho satisfaz às necessidades pré-estabelecidas, se atinge os objetivos e resultados esperados e, se for o caso, como pode ser melhorado.

 Parágrafo único – O Programa de Avaliação de Desempenho será periodicamente revisado, permitindo ajustes e aprimoramentos, conforme as necessidades institucionais.

 CAPITULO II

 DOS OBJETIVOS

 Art. 5º – O Objetivo geral do Programa de Avaliação de Desempenho, conforme prevê o Decreto 5.825/06, é promover o desenvolvimento institucional, subsidiando a definição de diretrizes para as políticas de gestão de pessoas e garantindo a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade,  e terá como resultado:

I- Fornecer indicadores que subsidiem o planejamento estratégico, visando ao desenvolvimento de pessoal da Instituição;

II- Propiciar condições favoráveis à melhoria dos processos de trabalho;

III- Identificar e avaliar o desempenho coletivo e individual do servidor, consideradas as condições de trabalho;

IV- Subsidiar a elaboração dos Programas de Capacitação e aperfeiçoamento, bem como o dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional.

 Art. 6º – São Objetivos específicos do Programa de Avaliação de Desempenho do CEFET-MG:

I- Estimular o trabalho coletivo, visando à ampliação do nível de participação dos servidores no planejamento institucional;

II- Estabelecer a contribuição de cada servidor na consecução dos objetivos do seu setor e da Instituição;

III- Identificar potencialidades e necessidades profissionais, para que o servidor realize suas atividades de forma mais produtiva e satisfatória;

IV- Subsidiar a elaboração dos Programas de Capacitação e Aperfeiçoamento, bem como o dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal e de política de saúde ocupacional;

V- Identificar necessidades de readaptação e reabilitação e propiciar condições favoráveis à melhoria dos processos de trabalho;

VI- Identificar e avaliar o desempenho coletivo e individual do servidor, consideradas as condições de trabalho;

VII- Mensurar atitudes e comportamentos do servidor em relação à sua produtividade e à equipe;

VIII- Dar retorno ao servidor tendo em vista sua busca de auto-conhecimento e melhoria da situação pessoal e profissional;

IX- Identificar os servidores que necessitam de qualificação ou capacitação;

X- Acompanhar e a avaliar o servidor em estágio probatório;

XI- Fornecer subsídios para elaboração de programas de treinamento e capacitação, de melhorias no ambiente, na organização do trabalho e na formação do servidor.

XII- Aferir o mérito para progressão, exceto no caso de servidor em final de carreira.

CAPITULO III

 PÚBLICO ALVO

 Art. 7º – Participarão do Programa de Avaliação de Desempenho, todos os servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação:

 §1°- Os servidores que se encontram no último nível da carreira, embora não façam jus à progressão funcional, também serão avaliados, com o objetivo de subsidiar o aperfeiçoamento e o dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional, que interessam a todos os servidores em exercício de suas atividades, indiscriminadamente.

 § – A avaliação dos servidores em período probatório terá por objetivo analisar, além de seu desempenho profissional, sua adaptação às especificidades do serviço público, conforme o estabelecido neste Regulamento, Art. 19 e Art.31.

 § – Os servidores em férias, afastados por motivo de licença médica ou licença prêmio serão avaliados imediatamente após o seu retorno ao trabalho e, se o afastamento for superior a seis meses, só obterá a progressão após completar seu interstício, uma vez que este afastamento interrompe a contagem de tempo de serviço, para fins de progressão por mérito.

 § – Os servidores afastados para aperfeiçoamento ou capacitação serão avaliados segundo o Regulamento do Programa, em seu setor de lotação.

 § – Os servidores do CEFET-MG, que estiverem cedidos ou em lotação provisória, terão sua avaliação baseada no programa de avaliação do órgão de exercício ou, caso o órgão não possua programa de avaliação de desempenho, deverá avaliar o servidor segundo o Regulamento do Programa de Avaliação de Desempenho do CEFET-MG.

 § – O servidor remanejado ou removido para outro setor ou unidade, no qual tenha cumprido seis meses de exercício, será avaliado pela chefia e equipe do novo setor, devendo ser ouvida a chefia anterior ou, caso ainda não tenha cumprido seis meses de exercício, sua avaliação ocorrerá no setor de origem, cabendo à chefia atual a responsabilidade pelos devidos encaminhamentos.

 CAPÍTULO IV

 PERIODICIDADE

 Art. 8º – O Processo de Avaliação de Desempenho será contínuo e permanente.

 Art. 9º – A Avaliação de Desempenho das Equipes será anual, devendo ocorrer entre os meses de outubro e novembro.

 Art. 10 – O Processo de Avaliação de Desempenho do Servidor ocorrerá no interstício previsto pela legislação em vigor.

 § – Entende-se por interstício o período previsto pela legislação em vigor de efetivo exercício, contado a partir da data de ingresso na Instituição ou no Serviço Público Federal e, nos casos em que o servidor submeteu-se à Ascensão Funcional, da data de ingresso no novo cargo.

 § – O servidor terá direito à progressão por mérito profissional no mês em que completar o seu período aquisitivo, caso alcance a pontuação mínima exigida e não esteja em final de carreira.

 Art. 11 – Na contagem do interstício, serão descontados os dias correspondentes a:

I- Faltas não justificadas;

II- Suspensão disciplinar, inclusive a preventiva;

III- Cumprimento de pena privativa de liberdade que impeça o exercício das funções de seu cargo;

IV- Licença para acompanhar o cônjuge sem exercício provisório;

V- Licença para prestar assistência ao familiar enfermo, quando não remunerada;

VI- Licença para tratar de interesse particular;

VII- Licença para atividade política, quando não remunerada;

VIII- Afastamento para exercício de mandato eletivo;

IX- Qualquer outro afastamento não remunerado ou período não considerado como efetivo exercício, que interrompa a contagem do tempo de serviço.

 CAPITULO V

 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 12 – A metodologia de avaliação de desempenho segue o disposto pela Lei 11.091/2005 e o Decreto 5.825/2006 e tem como princípio básico que a Avaliação de Desempenho é um processo pedagógico, realizado mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciadas no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários.

 Parágrafo Único – Desempenho é definido como sendo a execução de atividades e cumprimento de metas previamente pactuadas entre o ocupante da carreira e a Instituição Federal de Ensino (IFE), com vistas ao alcance de objetivos institucionais.

 Art. 13 – Os servidores técnico-administrativos serão avaliados em função das suas atividades, dos resultados obtidos, do trabalho em equipe, consideradas as condições de trabalho.

 §1°- As metas das Administrações Superiores, das Unidades e dos órgãos auxiliares serão definidas com base nas metas institucionais, previamente pactuadas com as equipes de trabalho, e serão mensuradas, individualmente, pelo seu grau de cumprimento.

 §2º- As metas para cada ano deverão ser definidas, juntamente com a Avaliação de Desempenho da Equipe, até o mês de novembro do ano anterior e acompanhadas durante o processo.

CAPÍTULO VI

 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO E SUA APLICAÇÃO

Art. 14 – O Programa de Avaliação de Desempenho do servidor Técnico-Administrativo compreenderá:

 I- Avaliação de Desempenho do Servidor (Auto-Avaliação);

II- Avaliação Institucional, Ambiental e da Chefia Imediata;

III- Avaliação dos Servidores Ocupantes de Cargos de Chefia;

IV-Avaliação das Equipes de Trabalho;

V- Avaliação do Servidor em Estágio Probatório;

VI- Avaliação pelo Usuário.

 Art. 15 – O instrumento de Avaliação de Desempenho do Servidor deverá estar sintonizado com as metas de trabalho pré-definidas pelo setor e os resultados obtidos deverão ser expressos de forma qualitativa em relação ao trabalho do indivíduo e ao seu comportamento, conforme fatores descritos no Anexo 1.

 §– O servidor será avaliado:

I -Por si mesmo, auto-avaliação (Anexo 1-A) e, paralelamente a sua auto-avaliação, o servidor deverá avaliar a Instituição, conforme os fatores estabelecidos no Anexo 2, devendo seguir o mesmo encaminhamento;

II- Pelo chefe imediato (Anexo 1-B);

III- Por uma equipe, definida por sorteio, de até três colegas, que de forma consensual deverá preencher formulário próprio (Anexo 1-C).

 § – No Anexo 1, os formulários A, B e C possuem os mesmos fatores de avaliação, que, depois de preenchidos, deverão ser encaminhados à CRH, no prazo determinado.

 § – As notas de 1 a 10 expressam graus de fraco a excelente, subseqüentemente, nas devidas proporções em escala, sendo que a nota 7 representa desempenho satisfatório, que dará direito à Progressão Funcional, quando for o caso.

 Art. 16 – Considerando que as condições institucionais e ambientais afetam as atividades do servidor, juntamente com a Avaliação de Desempenho, será feita a pesquisa de Avaliação Institucional, Ambiental e da Chefia Imediata (Anexo 2).

 §1º- O formulário de avaliação do Anexo 2 contém fatores que contemplam o conhecimento da Instituição, a disponibilidade de recursos humanos e materiais, a infraestrutura ambiental e a atuação da chefia imediata.

 § Os resultados desta avaliação serão expressos na forma de conceitos em relação às condições de trabalho oferecidas pela Instituição.

 § As notas de 1 a 5 expressam a gradação de fraco a excelente, sendo que a nota 3 representa grau satisfatório.

 §4º – A pesquisa será respondida somente pelo servidor avaliado e servirá de base para estudo de melhorias das condições de trabalho.

 §5º – A Avaliação Institucional não estará vinculada à nota do avaliado, não influenciando, portanto, na concessão de Progressão Funcional por Mérito ou na aprovação no Estágio Probatório.

 Art. 17 – O servidor que, no momento de sua avaliação de desempenho, estiver investido em cargo de chefia, será avaliado como líder de equipe, devendo corresponder às exigências específicas do cargo (Anexo 3).

 § – O servidor-chefe será avaliado:

I- Por si mesmo, auto-avaliação (Anexo 3-A), preenchendo, também, o formulário de Avaliação Institucional, Ambiental e de Chefia Imediata (Anexo 2);

II- Por seu superior imediato (Anexo 3-B);

III- Por uma equipe definida através de sorteio, de até três servidores a ele subordinados que, de forma consensual, deverá preencher formulário próprio (Anexo 3-C).

 § – No Anexo 3, os formulários A, B e C possuem os mesmos fatores de avaliação, que, depois de preenchidos, deverão ser encaminhados à CRH, no prazo determinado.

 §3º – A avaliação de servidores técnico-administrativos investidos em cargo de chefia seguirá o mesmo disposto na Avaliação de Desempenho do Servidor, quanto à forma de expressão qualitativa dos resultados, com notas de 1 a 10.

 §4º – O docente que ocupa cargo de chefia em setor administrativo, para efeito de progressão funcional, continua sendo avaliado segundo os critérios da Carreira do Magistério, mas será submetido à Avaliação de Chefia Imediata, anualmente, na ocasião da Avaliação de Equipe e o resultado desta avaliação, aferido pela CRH, será levado ao conhecimento do Diretor-Geral, que, se considerar pertinente, solicitará a orientação dos profissionais daquela Coordenação.

 Art. 18 – A Avaliação de Equipe (Anexo 4) será realizada anualmente, no período compreendido entre os meses de outubro e novembro.

 §1º – A avaliação terá como base as metas de trabalho pré-definidas pelo setor, sendo obrigatória a participação efetiva de todos os servidores da equipe.

 §2º – Os fatores de avaliação serão considerados de forma coletiva e o resultado apresentado deverá ser consenso entre os envolvidos.

 Art. 19- A Avaliação do Servidor em Estágio Probatório (Anexo 5) será realizada conforme estabelecido neste Regulamento, considerando os mesmos fatores de avaliação dos demais servidores.

 §1º – A avaliação se dará em 03 (três) etapas de 12 em 12 meses e, na pontuação final, todas serão consideradas.

 §2º – Cada etapa terá peso diferenciado, em virtude da experiência adquirida no decorrer do processo.

 §3º – A nota final será obtida pela média aritmética ponderada, que será obtida pelo somatório das notas alcançadas em cada etapa multiplicada por seu peso e dividida pela somatória dos pesos.

 Art. 20 – A pesquisa de Avaliação pelo Usuário será realizada, considerando que a qualidade da prestação de serviços é relevante para o processo de avaliação,

 §– O formulário de avaliação (Anexo 6) contém fatores que contemplam a qualidade do atendimento, das informações, dos serviços prestados e o cumprimento de prazo.

 §– Os resultados desta avaliação serão expressos na forma de conceitos, onde as notas de 1 a 5 expressam a gradação de fraco a excelente, sendo que a nota 3 representa desempenho satisfatório.

 §– A Avaliação pelo Usuário não influenciará a concessão da Progressão Funcional do Servidor e seu objetivo será estimular o planejamento sistemático dos vários órgãos e ambiente organizacional, visando a melhoria dos serviços prestados à comunidade acadêmica e aos usuários externos.

 §– Os formulários de avaliação estarão disponíveis em todos os setores do CEFET-MG, seu preenchimento será voluntário e a identificação do usuário/avaliador é facultativa e, neste caso, o avaliador deverá fornecer os dados para contato.

 §– Os formulários previstos neste artigo, preenchidos no decorrer do ano, serão reunidos e encaminhados à CRH, juntamente com a Avaliação Anual da Equipe, para apuração de dados, aferição de resultados e encaminhamentos cabíveis.

 §6º – Considera-se Usuário, o público interno e externo que utiliza, direta ou indiretamente, serviços de um ou mais setores da Instituição.

  CAPITULO VII

 AGENTES INTEGRANTES DO PROCESSO

 Art. 21 – O processo de Avaliação de Desempenho dos servidores Técnico Administrativos envolve:

I- O Departamento de Pessoal;

II- A Coordenação de Recursos Humanos;

III- A Comissão Interna de Supervisão;

IV- Os Comitês Locais de Avaliação;

V- A Chefia Imediata;

VII- O Servidor.

 Art. 22 – Nas diversas unidades descentralizadas e no Campus de Belo Horizonte serão constituídos os Comitês Locais de Avaliação – CLA, de caráter permanente, para apoio e assessoramento à Coordenação de Recursos Humanos.

 §1º – A finalidade dos CLA será organizar e facilitar a operacionalização local do processo de Avaliação de Desempenho.

 §2°– Os CLA serão constituídos por 03 (três) servidores Técnico-Administrativos, indicados pela Coordenação de Recursos Humanos e homologados pelo Conselho Diretor.

 §– Os servidores indicados terão mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida uma recondução.

 CAPITULO VIII

 COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES

Art. 23 – Caberá ao Departamento de Pessoal:

I – Relacionar e encaminhar à Coordenação de Recursos Humanos, a lista de servidores a serem avaliados nos dois meses subseqüentes, conforme o seguinte calendário:

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II – Proceder aos registros cadastrais do servidor avaliado e gerar os efeitos financeiros decorrentes.

 Art. 24 – Caberá à Coordenação de Recursos Humanos:

I – A responsabilidade pelo processo de Avaliação de Desempenho dos servidores técnico-administrativos.

II – A coordenação, a implantação, a execução, o acompanhamento, a avaliação, o aperfeiçoamento e a sistematização do processo de avaliação de servidores técnico-administrativos, a saber:

a) Divulgar informações sobre a implantação do Programa e orientar sua operacionalização no âmbito da Instituição;

b) Promover atividades de orientação e treinamento de todos os envolvidos no Programa de Avaliação de Desempenho;

c) Prestar assessoria aos Comitês Locais de Avaliação (CLA) definido no artigo 22 deste regulamento;

d) Dar conhecimento aos servidores avaliados;

e) Informar ao Departamento Pessoal o resultado da avaliação do servidor, para as demais providências.

 III – Analisar as informações originadas pelo Programa de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de subsidiar a política de desenvolvimento institucional e, especificamente, da gestão de pessoas;

IV – Elaborar relatórios conclusivos, quantitativos e qualitativos que subsidiem o processo decisório da administração do CEFET-MG, priorizando as ações referentes à melhoria das condições de trabalho, da qualidade de vida dos servidores e de seu desenvolvimento na carreira, bem como a qualificação permanente dos serviços prestados à comunidade;

V – Encaminhar os relatórios específicos a cada unidade organizativa/setor, para providências cabíveis;

 Art. 25 – Compete à Comissão Interna de Supervisão (CIS), conforme prescrito no § 3º do artigo 22 da Lei Nº. 11.091, de 2005, acompanhar, orientar, fiscalizar e avaliar as atividades do Programa de Avaliação de Desempenho, zelando pela adequada aplicação deste Regulamento, bem como opinar sobre a pertinência e conteúdo de dispositivos que a complementem.

 §– No cumprimento de suas atribuições e sempre que julgar necessário, a CIS terá à sua disposição dados, documentos e processos relativos ao Programa.

 §– Caberá à CIS a análise e emissão de parecer aos recursos referentes à avaliação do servidor.

 Art. 26 – Caberá aos Comitês Locais de Avaliação:

I- Prestar assessoria na aplicação da Avaliação de Desempenho na sua Unidade;

II- Prover as condições necessárias para a realização do processo avaliativo;

III- Acompanhar os prazos de aplicação da Avaliação de Desempenho;

IV- Acompanhar o plano de metas definido pela Unidade;

V- Atuar, no âmbito da sua Unidade, como mediadora entre avaliado e avaliador, dirimindo dúvidas e buscando o consenso entre as partes, quando for solicitada;

VI- Participar da aferição e avaliação dos resultados na sua Unidade.

 Art. 27 – Caberá às Chefias Imediatas:

I- Esclarecer e definir, juntamente com sua equipe, os objetivos e as metas do setor, bem como as atribuições de cada membro da equipe.

II- Acompanhar e orientar o desempenho do servidor e da equipe.

III- Realizar a avaliação individual dos servidores, da equipe de trabalho e sua auto-avaliação, enquanto chefia.

IV- Definir, através de sorteio, os colegas que participarão do processo de avaliação do servidor.

V- Dar retorno aos servidores sobre os resultados da Avaliação de Desempenho.

VI- Encaminhar os formulários de Avaliação à CRH, devidamente preenchidos, assinados e carimbados, no prazo máximo de até 5 (cinco) dias úteis após seu recebimento.

 Art. 28 – Caberá ao Servidor Avaliado:

I- Preencher o formulário de Auto-avaliação (Anexo 1A) e o formulário de Avaliação Institucional, Ambiental e Chefia imediata (Anexo 2);

II- Participar efetivamente da avaliação da equipe;

III-Participar da avaliação de colegas e do chefe imediato, quando sorteado;

IV- Cumprir o prazo estabelecido para devolução dos formulários.

CAPÍTULO IX

 PONTUAÇÃO PARA PROGRESSÃO FUNCIONAL E APROVAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

 Art. 29 – A Progressão por Mérito Profissional será concedida ao servidor estável, a cada dois anos de efetivo exercício no cargo, desde que apresente resultado fixado no Programa de Avaliação de Desempenho, conforme § 2º do Art. 10, da Lei nº 11.091, de 2005.

 Art. 30 – A Progressão por Mérito Profissional será concedida ao servidor que atingir um mínimo de SETENTA por cento da soma total de pontos atribuídos nas avaliações a que for submetido, sendo os resultados aferidos através da média aritmética simples, seguindo a fórmula:

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Parágrafo Único: O servidor obterá Progressão Funcional, se a somatória Σ for igual ou superior a 70 (setenta) pontos.

 Art. 31 – Para efeito de Estágio Probatório:

I- O servidor será aprovado no estágio probatório se alcançar, no mínimo, SETENTA por cento do total de pontos atribuídos nas avaliações a que for submetido. A avaliação se dará em 03 (três) etapas de 12 meses, atribuindo-se pesos diferenciados a cada uma. A saber:

 1ª Etapa (12 meses): peso 2

2ª Etapa (12 meses): peso 3

3ª Etapa (12 meses): peso 5

 II- A nota final será obtida pela média aritmética ponderada, ou seja, pelo somatório das notas obtidas em cada etapa multiplicada por seu peso e dividida pela somatória dos pesos, segundo a fórmula abaixo:

res-cd-135-08-imagem-3III- O servidor será aprovado no Estágio Probatório se a somatória Σ for igual ou superior a 70 (setenta) pontos.

 CAPITULO X

 DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

 Art. 32 – Havendo discordância do resultado final da avaliação, o servidor poderá interpor recurso administrativo ao Conselho Diretor do CEFET-MG, no prazo de quinze dias, contado a partir da data de divulgação do resultado final da avaliação.

 §1º – O recurso, de que trata este artigo, deverá ser interposto por requerimento, dirigido ao Presidente do Conselho Diretor, por intermédio do Setor de Protocolo do CEFET-MG, que deverá conter os argumentos do pedido de reexame, o formulário devidamente preenchido e assinados e, quando for o caso, documentação comprobatória.

 §2º – O Conselho Diretor decidirá sobre o recurso, após ouvir a Comissão Interna de Supervisão do CEFET-MG, que emitirá seu parecer no prazo de 15 dias úteis, contado a partir da data em que for solicitada.

 Art. 33 – Este Regulamento, assim como o Programa de Avaliação de Desempenho, serão avaliados permanentemente e revisados sempre que necessário.

 Art. 34 – As situações não previstas no presente regulamento serão decididas pelo Conselho Diretor do CEFET-MG, ouvidas a Coordenação de Recursos Humanos e a Comissão Interna de Supervisão.

 Art. 35 – O Programa de Avaliação de Desempenho, seu Regulamento de Execução, os Formulários de Avaliação e a Cartilha de Avaliação serão disponibilizados no sítio do CEFET-MG, para conhecimento, preenchimento on-line, impressão, assinatura e encaminhamento à CRH.

 Parágrafo único: Excepcionalmente, para o exercício de 2007, os formulários de Avaliação serão encaminhados pela CRH, dada a exigüidade dos prazos.

 Art. 36 –. A Cartilha de Avaliação de Desempenho dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação, explicativa dos procedimentos da Avaliação de Desempenho, será distribuída nominalmente aos servidores envolvidos no processo.

 Art. 37 – Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Diretor, revogadas as disposições em contrário.

Prof. Flávio Antônio dos Santos

Presidente do Conselho Diretor


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